Num pequeno sítio moravam a mãe, o pai e os três filhos do casal. Numa manhã qualquer, a mulher se levantou da cama e foi para a cozinha. Lá, olhou pela janela e viu que a única mulinha que eles tinham estava morta. A mulher ficou em pânico. Como iriam alimentar a família? Precisavam muito da mulinha para tocar a plantação. Sem ela iriam falir ou morrer de fome. Apavorada, a mulher se suicidou.
Quando o pai se levantou, viu a mãe e a mulinha mortas! O homem não agüentou, teve um infarto e... Morreu também!
Quando o mais velho dos filhos acordou, viu aquela desgraça toda e tomou uma decisão radical: foi direto para o rio com a intenção de se afogar. Chegando no rio, ele viu uma sereia, que falou toda cheia de dengo:
– Eu sei de tudo que aconteceu com a sua família. Mas se você “namorar” comigo quatro vezes em seguida, eu trago todo mundo de volta para você.
Na hora, o sujeito mandou ver. Foi uma, duas, três e quando chegou na quarta vez... O “negócio” dele não funcionou. Doida de raiva, a sereia jogou o cara no rio, e ele morreu afogado.
Então o irmão do meio acordou e, depois de perceber a desgraceira, resolveu se afogar no rio também. Chegando lá ele se encontra com a sereia ninfomaníaca. Ela vê que o cara é mais novo, resolve se aproveitar, e fala:
- Se você “namorar” comigo oito vezes, uma atrás da outra, eu trago de volta toda sua família.
O cara mandou uma, duas, três... seis, sete e... Falhou na oitava vez! Doida de raiva, a sereia jogou o cara no rio, e ele morreu afogado.
Lá para as nove da manhã, o irmão caçula, de dezesseis anos, acordou e a coisa toda se repetiu. Ele foi até o rio e encontrou a sereia taradona, com cara de mal servida:
- Preste atenção mocinho, se você conseguir “namorar” comigo dez vezes seguidas, eu trago todos seus parentes de volta e a mulinha também.
- Namorar 10 vezes?
- É isso, você quer encarar?
E o moleque concordou:
- Tudo bem, eu topo. Mas você tem que trazer o pessoal de volta antes.
A sereia, já desconfiada por causa do desempenho dos outros irmãos, falou:
- Como assim? Vamos “namorar”, depois eu trago todos de volta.
E o moleque, desconfiado, responde:
- Não sei, não. E se você não agüentar o “tranco” e morrer que nem a mulinha???
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